A consumidora afirmou que só desconfiou do produto após escovar os dentes novamente e perceber o retorno dos sintomas. "Comentei com minha irmã, foi quando ela olhou e viu essa situação da Colgate. Não usei mais ela [a pasta]", disse Denise, que precisou ser medicada com antialérgicos e analgésicos devido à dor nas amígdalas e queimaduras na língua.
O advogado Victor Hugo Herculano da Silva, que representa Denise, prepara uma ação de indenização. "Tomaremos todas as medidas judiciais cabíveis para a reparação de todos os danos físicos e psicológicos sofridos", afirmou, em entrevista ao G1. Ele critica a empresa por alterar a fórmula sem, segundo ele, realizar testes adequados.
A Colgate afirmou que está acompanhando os casos de reações adversas e lamenta todos episódio. "Cada relato está sendo tratado com atenção, com forte compromisso da Colgate na apuração, e nesta semana fizemos contato com a Sra. Denise Correia", informou a empresa.
A Anvisa chegou a suspender temporariamente o produto em março, após oito notificações de eventos adversos, incluindo inchaço na boca, ardência e vermelhidão. A medida foi revogada no mesmo dia após recurso da Colgate. Em nota na época, a empresa lamentou as "situações adversas" e afirmou estar comprometida com a apuração dos casos.
Por Carol Neves
Fonte: correio24horas.com.br